sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Perdida

Aqui remoendo o silêncio

Procuro na sombra o que não encontro na luz

Aqui sentindo a vida tocar-me

Ouvindo o destino gritar-me

Vendo fantasmas dançando

Uma melodia inaudível

Aqui permaneço rendida

Sem sol nem luz

Gritando pelo vazio que fugiu!

Olho em volta e não vejo

Não sinto…

Que a vida é real

Estou demasiado perdida para me encontrar

Demasiado embrenhada

No emaranhado de caminhos sem saída

Demasiado fundo para conseguir subir

Aspirando ao dia anterior…

Quem sou eu que me confundo?

Quem que me perco

E me procuro?

Quando pararei de correr atrás…?

… Atrás de quê?

Nenhuma história acaba bem!

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