quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sou...


Passos que se perdem na imensidão de nada, luta renhida pela espada, e nada será igual, porque empunhei o destino e não verguei… Revolto-me, reajo e luto, com tudo o que tenho e o que roubo ao vazio, como o vazio me roubava a mim… corro, paro e escuto o som da corrente de palavras que se libertam de um olhar que jazia morto no fundo do mar… abraço a imensidão do que me aguarda e grito ao mundo que não vou mais parar, porque agora encontrei o trilho do caminho que me guiará onde tenho de ir, para ser, para viver… escuto os passos das dificuldades, mas não me assusto, pé firme em terreno sólido e não me demoverei, porque hoje sou!...

Cresço e torno-me no gigante que tudo conquista, ocupo a imensidão do espaço vazio que me envolvia, e revelo-me a mim…

No final, serei eu que estarei de pé, empunhando numa mão a espada que me deu a vitória, na outra a misericórdia pelo que pereceu a meus pés! Sou…

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