O silêncio das horas mortas,
Que passam
Gritos mudos, ensurdecedores
Os sonhos profanados
Imagens do presente e do futuro
Misturam-se na minha cabeça
Num turbilhão de negro
Vozes invadem o silêncio e a solidão
Vozes desconhecidas,
De mundos distante
Vozes que não se ouvem
Puras!
Captadas pelo insensível
Vistas pelo invisível
Chorei!
Não poderei mais gritar
E a monótona vida propaga-se
Pela escuridão!
Revolto-me…
… Calmamente!
Recuso o meu destino
Recuso aceitar…
Um espaço vazio
Um enorme espaço vazio
Que me envolve
Perseguida pelas sombras da noite
Verde!
Cor da esperança!
Quando sei que não vale a pena esperar
O destino cruzou o meu caminho
A vida atirou-se de um precipício de ilusões
A perda inesperada
A realidade esmaga-me
Contra a crueldade da vida
Perdi-me…
… Na fronteira entre o desespero
E a insanidade mortal
A luz pagada
As sombras vagueiam
As vozes continuam a gritar aos mortos
E o mundo…
… Fica igual!
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