Aqui remoendo o silêncio
Procuro na sombra o que não encontro na luz
Aqui sentindo a vida tocar-me
Ouvindo o destino gritar-me
Vendo fantasmas dançando
Uma melodia inaudível
Aqui permaneço rendida
Sem sol nem luz
Gritando pelo vazio que fugiu!
Olho em volta e não vejo
Não sinto…
Que a vida é real
Estou demasiado perdida para me encontrar
Demasiado embrenhada
No emaranhado de caminhos sem saída
Demasiado fundo para conseguir subir
Aspirando ao dia anterior…
Quem sou eu que me confundo?
Quem que me perco
E me procuro?
Quando pararei de correr atrás…?
… Atrás de quê?
Nenhuma história acaba bem!
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