Sentada a olhar para uma foto de tempos idos, parece que foi há séculos, mas foi apenas há uma semana... olho a felicidade presente naquele sorriso sincero e não percebo... como é que pudeste pensar que ela seria tão efémera que só existiria naquele momento congelado numa fotografia? Como pudeste largar assim a esperança e desistir? Deixaste de acreditar em ti, não sei se alguma vez acreditaste. A vida danificou-te tanto que deixaste de sentir que merecias a tua própria confiança... Dói-me que desistas assim de ti, só porque não sabes o dia de amanhã... dói-me que me digas que não sabes lutar, quando na verdade, nem sequer tentaste! Dói-me que aceites a derrota antes da guerra começar... dói-me que estejas tão infeliz só porque não sabes se vais conseguir ser feliz... Eu acredto em ti... Eu acredito que o dia de amanhã será bem mais iluminado do que os dias que passaram... porque todos nós seremos compensados pela vida... a vida parece não ser justa... E na verdade, a médio prazo, não é!... Mas acabará por sê-lo a longo prazo...
Eu sei que o nevoeiro é denso agora, e que apenas vês as dificuldades... estás-te a esquecer de olhar a tua volta porque nem todas as saídas estão à frente dos nossos olhos, às vezes temos apenas de continuar a andar, com paciencia e preserverança, acreditando sempre que a saída existe... porque ele existe mesmo, só não está a vista... mas está lá... para ser encontrada na altura certa, na altura em que estivermos preparados, na altura em que a merecemos realmente...
Acreditas-te fraco, conbarde, sem valor... as palavras "não consigo" saem dos teus lábios como o refrão de uma música... Estás tão engando, estás tão cego em relação a ti mesmo que não percebes, não sabes... Quem me dera poder dar-te um pouco da minha fé em ti! Quem me dera poder mostrar-te a ti próprio através dos meus olhos... talvez assim soubesses... talvez assim te conhecesses...
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